Até onde vai o permitir-se?

Até onde vai o permitir-se?

É importante se permitir… Mas até que ponto?

Essa é a pergunta que vale ouro, afinal, ela caminha entre as máximas ‘liberdade’ e ‘restrição’. Quando falamos em alimentação, principalmente, qual das duas é a opção mais correta?

Seria impossível ditar uma regra. Afinal, individualidade é algo fundamental ao traçar um plano alimentar. É preciso considerar não apenas o nosso objetivo, mas também nossa realidade, consistência e, principalmente, o nosso autoconhecimento.

Algumas vezes, sentimos necessidade – em meio a momentos de mudanças emocionais – de nos permitirmos realizar atividades que não são comuns à nossa rotina. Isso pode envolver ficar no sofá até mais tarde, pular a rotina de exercícios e, quase sempre, nos rendermos à nossa pizza favorita. Todo mundo se identifica com isso!

Mas, apesar do período atípico que vivemos, essa não é a regra – ela é a exceção. Rotina é uma palavra que tem um estigma muito grande, que logo nos remete a algo negativo, mas não é! Ter uma rotina para acordar, se exercitar, comer, realizar atividades de estudo e lazer nos ajuda a organizar nosso cotidiano e manter a constância em tudo que queremos fazer. É aquela famosa frase: você tem tempo, só precisa organizá-lo melhor. Isso influencia desde o tempo que atribuímos às pessoas e coisas que mais gostamos, até nossa saúde e qualidade de vida!

E sair dessa rotina uma vez ou outra pode até ser saudável, mas é fundamental prestar atenção aos sinais do corpo quando ele começa a nos dizer: “ei, chega, né?”. Ter a maturidade e a resiliência para entender e respeitar os nossos limites é primordial para nos encontrarmos em equilíbrio entre liberdade e restrição.

Essa não é uma tarefa fácil. Autoconhecimento e autocuidado são processos que não acontecem do dia para noite, mas que devem ser praticados diariamente. Se pergunte “por que eu estou comendo?”, “por que eu preciso me exercitar hoje?”, e encontre as respostas que são adequadas a você e o seu objetivo.

Alimentação saudável nunca precisou ser sinônimo de sofrimento. Você pode comer o que gosta e, de maneira adequada, adaptar a sua alimentação (com ajuda profissional) para algo mais prazeroso. Se dieta não é sua praia, adapte seu cardápio. Se musculação não é algo que te deixa contente, mescle com dança, natação ou o que mais você gostar. Pense em si mesmo, se conheça e cuide-se com carinho. Todos nós somos capazes de ser felizes no meio termo, lembre-se disso!

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