Quando o assunto é saúde, temos uma pergunta central a fazer a nós mesmos: qual é o nosso objetivo?
No meu conteúdo anterior, abordei a importância de se permitir e, também, de identificar quando é hora de ouvir o corpo pedindo socorro. Mas o que eu ainda não te contei – e vou abordar agora – é o que estabelece o limite do seu “permitir-se”, que é o seu objetivo.
Eu quero seguir uma dieta porque quero emagrecer. Quero comer melhor porque quero ganhar massa e ver mais resultados na academia. Quero comer bem para proteger a minha saúde mental e equilíbrio interior. Todos estes são válidos e devem ser tomados não como uma regra restrita, mas como um caminho a seguir em busca de um resultado… E, assim, surge a tal da consciência alimentar!
Mas o que é isso, exatamente?
A consciência alimentar é, basicamente, quando definimos porque comemos o que comemos. Ela é ligada ao nosso objetivo, mas não apenas a ele: envolve nossas emoções, nossa constância, nossa disciplina e, principalmente, nossa percepção sobre o ato de comer em si.
Já disse que eu não sou a maior fã de dietas super restritivas. E o motivo é muito simples: a dieta da moda ou que serviu para o seu amigo pode não ser boa para você pelo simples fato de que ela não se adequa à sua realidade. A alimentação não tem tanto a ver com um plano pré-estabelecido e padronizado, mas sim com entender o seu corpo, os seus limites, gostos e prioridades, e ir adaptando o prato aos poucos.
Mas Paula, como assim?
Eu procuro me conhecer melhor a cada dia. Sei que quando estou ansiosa como pouco e, nesses períodos, eu me permito um pouco mais a “sair da rotina”. Mas também busco me conhecer o suficiente para acender o meu próprio alerta vermelho quando as coisas estão saindo de controle e impactando minha saúde, tanto física quanto mental.
Então, busco me reconectar comigo e a alimentação faz parte desse processo. Fala a verdade: você não come com certa satisfação quando sabe que aquilo está te fazendo bem? Para mim, essa é uma sensação que me incentiva a seguir uma dieta mais saudável (mas adaptada para mim e para a minha realidade).
Portanto, que tal se cobrar menos e se conhecer um pouco mais? Conheça o seu corpo, seus gostos, seus limites e inclua esses valores no seu prato. Pode ter certeza: isso vai revolucionar a sua relação não só com a comida, mas consigo mesmo! ♥
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