O que você está esperando para cuidar de si mesmo?

O que você está esperando para cuidar de si mesmo?

O que te impediu de cuidar de si mesmo hoje?

Essa é uma pergunta fundamental nos tempos atuais. É tanto trabalho, atividades de casa, cuidado com as crianças, tarefas que surgem de repente e quando nos damos conta… Se foi mais um dia em que ficamos em segundo plano. Não esconda, tenho certeza que você se identifica com isso – ou se identificou em algum momento da sua vida!

Você provavelmente já viu algum filme em que algum personagem que leva uma vida atribulada recebe um ‘estalo’ de que precisa aproveitar a vida e cuidar de si mesmo. Esse enredo foi tão abordado ao longo das décadas na sétima arte por um bom motivo: praticamente todo mundo tem algum grau de pessoalidade com essa história. Mas nós precisamos, realmente, de uma situação extrema para instituir o autocuidado em nossas vidas? Isso é algo importante a se pensar.

Se você vai ao médico e recebe um diagnóstico de hipertensão ou diabetes, é imprescindível que você corte o refrigerante da sua dieta, por exemplo. Mas você já sabe que esse é um alimento que faz muito mal à sua saúde, então por que continuou tomando até o extremo? Porque é gostoso, muitos podem responder, mas, no fim, vale tanto a pena assim?

Às vezes, precisamos abdicar de algumas coisas em benefício próprio. Isso não é egoísmo ou vaidade, é autocuidado. E autocuidado nem sempre é prazeroso… É cansativo treinar depois de uma jornada de trabalho, quando a sua maior vontade é tomar um banho e se esparramar no sofá. Mas são minutos que, na conta final, significam priorizar seu bem-estar, a sua saúde e, a longo prazo, um futuro mais confortável para você!

Eu sempre adorei atividades físicas. Nem mesmo a gravidez me tirou dos treinos. Mas sempre pensei nelas como um meio para o meu objetivo: me cuidar e cuidar da minha saúde. É bom ter um corpo bonito, sim. Mas é melhor ainda ter disposição ao acordar, saber que isso está me fazendo bem, ter saúde para brincar com os meus filhos. São resultados que compensam muito mais.

Portanto, hoje proponho um exercício a vocês – se me permitem o trocadilho: comecem. Dê o primeiro passo, sem esperar um gatilho, e vá subindo um degrau de cada vez. Escolha uma atividade saudável que você realmente gosta, se reconecte com a sua mente e seu corpo, cuide dele porque ele é seu lar. Você vai viver por muito tempo nele, a questão é como você deseja viver.

Planeje seu dia, estabeleça limites para o trabalho, para a família e para as tarefas. Coloque-se como prioridade, porque você precisa e também merece. E, quando finalmente isso se tornar um hábito e, posteriormente, um comportamento quase automático, perceba que cuidar de si mesmo não é uma obrigação – é um deleite.

E então, quando você vai começar?