Quantas vezes você abdicou de si mesmo em detrimento à uma vontade ou necessidade alheia?
É difícil responder essa pergunta, e eu me incluo nesse barco. Aprendemos, desde jovens, que a generosidade e o comprometimento são qualidades que nos posicionam como boas pessoas (e bons profissionais, boas mães, bons amigos, bons parceiros), mas e quando isso “extrapola” os nossos limites, o que nos salva?
O autoconhecimento. Não há nada mais importante do que se conhecer e saber até que ponto nós somos capazes de ir sem nos machucarmos. E se você acha que é essa autoanálise é difícil, aqui vão 05 indícios que você deve entender para se conhecer melhor:
1) Opiniões alheias
Para você, é difícil tomar uma iniciativa sem se preocupar com o que o outro pensará sobre a sua decisão? É preciso combater esse sentimento. Não desista de dar passos em busca dos seus sonhos pensando em um julgamento que nem sequer existe – ou que, se existe, não te acrescenta em nada.
2) Sempre há outro culpado
É difícil admitir um erro. Há, nessa decisão, uma disputa com o seu ego, com a sua consciência e, principalmente, com a sua frustração. Mas quando sempre achamos culpados e nunca tomamos para nós a responsabilidade dos nossos atos, também privamos a nós mesmos de aprender com os nossos erros e construir novos acertos.
3) É preciso uma validação
Suas decisões devem ser sempre validadas por um fator externo? Aqui vai um exemplo simples: quando estamos na faculdade, nosso orientador sempre nos oferece um grande suporte na conclusão da nossa pesquisa. Mas isso se resume à academia! Não tem como sermos autônomos e independentes quando estamos sempre esperando um sinal verde para prosseguir.
4) Sim para tudo
Quantas vezes, apegados nessa concepção de “bondade”, nós acabamos dizendo mais “sim” do que deveríamos? É preciso – e urgentemente – entendermos que dizer “não” nada tem a ver com maldade, egoísmo ou vaidade. Às vezes, é um simples ato de autocuidado, em que sabemos até onde podemos ir ao ajudar o próximo, sem nos desgastarmos nesse processo.
5) Comparações
As comparações, quando construtivas, são muito benéficas. Nesse caso, elas são inspirações. Quando a comparação vem com uma carga em que você se diminui e se desanima, acenda um alerta vermelho. Duas coisas devem reger nossa trajetória: nosso esforço e nosso tempo. Nosso tempo é particular, singular, moldado pelas nossas experiências. Nosso esforço determina o que vamos construir no nosso tempo. Respeite o tempo alheio e o seu também.
Comportamentos não são estáticos. Nós precisamos aprender que podemos, todos os dias, conquistar uma nova transformação. E ela ocorre pelo autoconhecimento! Cultive o seu ♥
